segunda-feira, 4 de julho de 2011

Para o homem que tinha tudo...

Não pensei em um título melhor para essa postagem.

Quem é fã de quadrinhos sabe do que estou falando no título. Alias, sabe até que assunto está nessa postagem. Só o título já diz tudo.

Para quem não conhece, cabe a explicação, é óbvio.

"O Homem que tinha tudo" é uma revista especial em quadrinhos contando o dia do aniversário do Superman. Nesse dia, Batman, Mulher-Maravilha e Robin visitam o homem de aço para entregar-lhe presentes, mas encontram o homem lá, parado, com uma planta esquisita presa no peito. Eles descobrem rapidamente que Mongul colocou uma "Black Mercy" (Clemência Negra) no Superman para fazê-lo sonhar com aquilo que mais desejava: uma vida pacífica em Krypton com esposa e filhos. Superman tinha tudo, mas o que ele queria era apenas uma vida normal.

Em aniversários costumamos pensar no que queremos, no que desejamos. É para isto que sopramos as velas. É por isto que ganhamos presentes. As pessoas tentam advinhar nossos desejos. Mas como a própria história diz, nós somos quem temos que perseguir nossos desejos.

O que dar para Jayme? Para o homem que tem (quase) tudo? XD

Ao contrário do Superman, eu tive sorte e busquei as minhas vontades e fiz um "destino", ainda não alcançado, na verdade, mas encaminhado. De certo modo, vivo em um mundo onde as coisas que planejei deram certo e quando nao deram, depois passaram a dar por pura cagada. Mas digo que agradeço cada vez que erro ou acerto, sem distinção. Isso eu aprendi.

Eu fico feliz que eu tenha superado meu trauma de aniversários. Há um motivo interessante para isso, mas somente uma pessoa sabe. Não é necessário que ninguém mais saiba. De qualquer forma é uma vitória. Esse ano eu estou feliz. Isto que importa.

Obrigado a quem já me desejou feliz aniversário. Agradeço por lembrarem.

Até a próxima

quarta-feira, 15 de junho de 2011

As maiores mentiras já contadas em Quadrinhos (e relacionadas)

Um post divertido para variar.

Hoje eu irei contar as maiores mentiras, ou pelo menos as que me deixaram mais indignado, na histórias dos quadrinhos, entre outras coisas relacionadas (como filmes baseados em quadrinhos ou séries animadas...). São coisas irônicas, coisas que nos contam para parecer interessante, mas chega a ser até irritante. Bem, vamos a elas:

- Superman é o último filho de Krypton: Só se for a última criança que nasceu lá. Porque a premissa de que ele é o último sobrevivente de uma raça inteira ele não é. Vamos lá: Supergirl ou Kara Zor-El, a priminha dele, não é nem priminha... é primona! XD Ela é mais velha que ele, só que por cagadas de roteiristas, ela ficou presa no espaço-tempo e manteve a aparência de adolescente; Krypto o Supercão, o cãozinho da família -El foi enviado como teste do foguete que depois levaria o Clark. O Foguete dele se perdeu pelo caminho, mas depois alcançou seu objetivo... no entanto, isso prova que Krypton não tinha direito dos animais; General Zod, Ursa e Non, os criminosos Kryptonianos, apesar de estarem na Zona Fantasma, costumam dar muita dor de cabeça...; por fim a cidade engarrafada recém crescida de Kandor, a antiga capital de Krypton, que foi reduzida a miniatura por Brainiac, aquele maluco verdinho, e engarrafada, possui cerca de 20 mil kryptonianos...

- Só existe um Lanterna Verde por setor do Universo: Balela pura. A Terra possui QUATRO! QUATRO!!! Em um planeta só. Além disso, outros setores contam com Lanternas reservas... Esses anões azuis que se acham donos do universo, não imaginaram que poder criar anéis reservas fosse dar tanta dor de cabeça.

- Quem matou os pais do Batman foi o Coringa: Cagada de roteirista de filme B. Coringa era criança quando isso ocorreu. Quem matou os pais do Batman (e que foi bem visto no filme do Nolan) foi um criminoso comum de Gotham. Nos quadrinhos, de acordo com a última origem, o Batman jamais capturou o bandido, mas eu acho que isso foi revisto.

- O Wolverine é um membro fundador dos X-Men: Só se for em uma realidade esquisita. Ao menos no universo normal da Marvel, o Wolverine nem mutante era. Depois que isso veio a tona. Ele era um cara que possuia um poder de cura bão dimais e que teve um metal esquisito implantado em seu corpo. Sua primeira aparição foi como adversário do Hulk e ele não tinha origem (o que era legal).

- Peter Parker só namorou a Mary Jane: AHAM! E todo Nerd tem chance disso ocorrer! Que nada, o Peter namorou a Gwen Stacy até ela morrer (foi a primeira, inclusive) e também a Felícia Hardy, a Gata Negra, a vilã/heroína/anti-heroína mais atirada pra cima de um herói de todos os tempos (claro, obóvio, se excluirmos a Mulher-Gato da conta, pois ela é atirada pra todo mundo).

- Selina Kyle foi arranhada por um gato radioativo e virou a Mulher-Gato: AHAHAHHAHAHAHA... zuei nessa. Tá, tá... não foi à lá Homem-Aranha, mas é isso que todo mundo pensava. Ela não tem 860 vidas igual na mente doentia do Tim Burton (eu adoro ele... mas pqp...) e não era uma secretariazinha de meia-tigela... e o mais importante... ela NÃO É LOIRA! Mulher-Gato é uma ladra muito habilidosa e charmosa que cresceu nas ruas de Gotham, que eu particularmente adoro pelo simples fato que ela JAMAIS foi presa pelo Morcegão. É o ponto fraco dele... junto com a filha do Ra's Al Ghul, a Talia (não a Maria do Bairro). Nada de gatos radioativos em Gotham, Mr. Stan Lee!

Bem, eu acho que por esses já está tudo bem. XD
Claro que alguns são implicâncias minhas principalmente com o filme do Batman do Tim Burton, mas pelo menos ele não botou mamilos no peito da dupla dinâmica tipo o Joel Schumacher. Fucking Nipples.

Se eu lembrar de mais algum, eu coloco depois, numa nova compilação.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Nossos queridos heróis de infância



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Nome: The Vanish/Eirine Williams
Idade: 17 anos
Altura: 1.68m
Peso: 45kg
Tipo de Personagem: Espiã Vigilante
Poderes: Manipulação da Luz em suas diversas características, incluindo, mas não limitado a, ilusões visuais, rajadas lasers, construtos de energia sólida, invisibilidade, intangibilidade e vôo. Possui uma fraqueza forte contra pura trevas, sejam elas mágicas ou não, mas não a sombras, pois estas são criadas através da incidência de raios luminosos.



Descrição:


Eirine nasceu na Inglaterra, em Manchester. Viveu uma vida comum de garota até os 8 anos, quando pegou pela primeira vez em uma revista em quadrinhos. Se tratava de um exemplar da revista "Actual Comics", uma HQ norte-americana que retratava as aventuras de um herói chamado Red Vendetta, baseado claramente nas reais aventuras do herói dos anos 50, o Vingador Escarlate. Eirine, ou Ninie, como era chamada pelos pais, se apaixonou pelas aventuras dos Superherois, e cresceu torcendo por eles. Desde o Caçador de Titânio, até o(a) misterioso(a) Vigilante Alpha.


Os anos se passaram e a garota passou a desenhar, imaginando seus próprios heróis, inclusive sua encarnação "super", uma heroína chamada "Vanish", por conta da capacidade de se tornar invisível. Sua incrível imaginação a levou a lugares, a conhecer pessoas, a viver aventuras e principalmente, a sonhar com um futuro melhor para a Terra. Mas quando a Guerra contra a Corporação Dynamic devastou Londres, ela havia perdido as esperanças de que isto acontecesse.


Com sua fé abalada, a garota se fechou em um mundo onde não confiava em mais ninguém, a não ser em seus próprios heróis. Andava sozinha, ia à escola sozinha, não falava com ninguém. Muitos de seus antigos amigos tentavam recuperar a alegria de Eirine, que havia simplesmente desaparecido. Mas nada adiantava.


Eirine gostava de caminhar pelos campos fora de Manchester, principalmente em uma pequena mata ainda preservada. E foi em uma destas caminhadas que ela foi atingida por um objeto que parecia ter caído do céu, como uma estrela cadente. O impacto foi tão forte que abriu uma clareira na mata, e jogou a garota longe, metros do impacto. Quando acordou, Eirine verificou que não havia sofrido qualquer ferimento superficial, e conseguia inclusive se levantar facilmente. Andou até o ponto de impacto para descobrir simplesmente nada. Nem ao menos fragmentos do que poderia ter caído ali.


Temendo que fosse responsabilizada pela destruição de parte da mata, Eirine fugiu, e quando as autoridades chegaram, eles passavam ao lado dela sem nem percebe-la. Isto assustou a garota, que notou um brilho em seu peito, como uma pequena estrela. Ao tocar a luz, várias imagens percorreram sua mente, sobre uma dimensão onde a luz nunca se apagava, seres gigantes e magros que forjavam uma pedra maravilhosa e que a enviavam para a Terra e a pedra atingindo Eirine e penetrando em sua pele, se tornando uma só com seu coração.


Eirine então entendia que havia ganhado poderes... poderes da luz, baseados em sua imaginação. Esses poderes a ajudaram a recuperar a esperança de que um dia o mundo poderia viver em paz, e ela faria o que fosse necessário para consolidar suas convicções.


Criou um uniforme feito de pura luz, mudou a cor de seu cabelo para que ninguém a reconhecesse e tomou o nome daquela heroína que criara, para simbolizar a sua nova vida.


Ela agora seria chamada de The Vanish - a Garota Fantasma de Manchester e atuando escondida sob a luz ou nas sombras, jurou combater aqueles que tentam impor o medo sobre a esperança.


- Fim do Arquivo -


Como sempre, a imagem é feita na Fábrica de Heróis (clique aqui) e editada no Photofiltre pq eu sou pobre XD

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hit the road, Jack...

Bem... faz um tempo que eu não posto por aqui não é?

Estive bastante ocupado no trabalho entre os trabalhos normais e os extras... Cada coisa que aparece.
O título é sugestivo, de fato. Esta música, popularizada na voz do grande Ray Charles (me fugiu a autoria desta música, mas tenho certeza que não é dele. Ah sim, após uma rápida pesquisa, vi que se trata de Percy Mayfield) inspira meu post de hoje para contar da grande sensação que é viajar. Viajar de viagem mesmo, mentes sujas. Mas talvez, a grande viagem seja aquela através das eras, através do tempo. A viagem que o herói que já coloquei aqui no Blog, o Time Hiker, tanto fez.

Como viajar no tempo? Se me permitem dizer o xiitas, toda vez que algum roteirista inventa de enfiar viagem no tempo em seus trabalhos, costuma dar muita... esse palavrão mesmo. Só pegar alguns exemplos:

- Heroes: Se perde quando começam as viagens do Hiro. Escapou do controle deles. Pra mim o erro foi focar na viagem no tempo, transformando ela no mainstream da série, uma quantidade de probabilidades e possibilidades quase infinitas de interpretações que da margem ao terror dos meus pesadelos. O RETCON.

- Lost: Previously on Lost, tivemos um equívoco semelhante. Não bastasse o fato de que a ilha em si já gerava confusões dignas de narradores da Sessão da Tarde, os roteiristas inventaram o tal do Flash Foward, algo como "visão do futuro"... uma tremenda tiração de sarro com a inteligência do telespectador, que ficava se perguntando "o que eu perdi" em muitos momentos. Lost had Lost himself. No final era tanta resposta que deveria ser dada que ninguem mais sabia as perguntas. Também te odeio, J. J. Abrams.

- Zero Hora (DC Comics): PELA MADRUGADA, nem vou comentar esse. Eu nem sei como que eu posso ter gostado dessa série quando eu li pela primeira vez, em 199X, acho que eu devia ser muito bobo mesmo. É uma loucura atrás da outra. A começar... Hal Jordan. Ele tá por tras de tudo nesse troço de manipulação temporal, na época que era o Parallax (e antes de virar um mala). Segundo que isso bagunçou o Universo DC de tal forma que nego não sabia mais quem era o Gavião Negro! Ficou tão confuso que a DC Comics teve que criar o tal do Hypertempo, para inserir coisas como o "Super Choque" (Static), que eram heróis de Terras alternativas. Com a glória de Deus eles viram os erros dessa saga e consertaram em Infinite Crisis (Crise Infinita), recriando a idéia de Multiverso.

Mas também não vou criticar tudo. Certos roteiros que envolvem o tempo são muito bons. Um exemplo muito bom é como Supernatural lida com a passagem de tempo e como isso se juntou na série depois da viagem do Dean para o futuro.

Do mesmo modo, os episódios da Liga da Justiça Sem Limites em que os heróis vão para o passado e depois para o futuro e encontram uma nova Liga, são geniais, principalmente porque isto leva à verdadeira Origem de Terry McGinnis, o Batman do futuro, aproveitada de forma interessante nos quadrinhos (sim, ele já apareceu, tanto quando era criança, como já com a roupa do Beyond).

Atualmente, a continuidade do Universo DC é extremamente completa e concisa, mas ainda possui seus erros. No entanto, já sabemos que muita coisa que ficou perdida para tras está sendo recuperada, pois o passado também é rico e também deve ser explorado.

Percebem o que eu quero dizer? Quando você torna a viagem no tempo algo fundamental em seu universo, você deve tomar cuidado. Os erros mais comuns são tornar o Tempo como o ordenador de seu universo, ao inves de um tema recorrente. O tema recorrente é mais fácil de lidar do que uma Timeline complexa cheia de informações.

Se J.J.Abrams fosse esperto, ele dividiria seu universo em vários, para compor depois como uma Timeline só. Seria muito mais simples cuidar de uma Timeline que fosse recorrente do que uma permanente.

"Mas Jayme, você adora usar o Tempo quando mestra RPG ou quando cria universos"

Exato, e não é a toa que eu me perco algumas vezes nisso. Por isto acabei criando o Time Hiker, um herói para cuidar do tempo. As noções de tempo e de espaço em um universo demandam (obviamente e ironicamente) TEMPO para serem feitas. Eu entendo que um personagem desse tipo funcionaria como um cliché de "descobridor", "cientista" e "empirista", o que me daria respostas sobre como eu deveria ordenar meu (multi)universo nessa forma. A resposta soa interessante e ao mesmo tempo complicada, mas é uma forma. Já errei muito em narrações (sem que os meus jogadores percebessem na maioria delas) por conta de linearidade temporal, então é uma tentativa válida.

Como faço na maioria dos posts que discuto a criação de um Universo, eu deixo uma dica no final.
A de hoje é: "Faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Mexer com a temporalidade é divertido, mas ao mesmo tempo envolve uma série de questões que precisam ser respondidas. Lembrem-se que o tempo é relativo, de acordo com a nossa física quântica. Então não sabemos ao certo como ele se ordena.

Devo apenas me lembrar de não colocar eu e meus jogadores para interagir com seus personagens... é... esquisito.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Legend of the Five Rings



Eu tive um sonho.

E nele tinha alguns samurais.

Hoje, eu estava pesquisando sobre coisas a toa na internet, principalmente sobre novos cenários de campanha de RPG, e descobri que... meio que perdi o tato. Sei lá. Acho que o fato de estar longe do mainstream do RPG nacional, que infelizmente é concentrado em um eixo RJ-SP e quiçá Belo Horizonte, me fizeram estar longe do RPG em geral. Aqui onde moro não existe um grupo de RPG, essa é a verdade: [piegas]Eu sinto falta do meu antigo grupo de RPG[/piegas].

Eu sou um dos idealizadores e adminstradores de um forum de RPG cujo tema é Saint Seiya (Cavaleiros do Zodíaco). É interessante que boa parte do meu grupo está nele. Mas não é a mesma coisa. É diferente narrar em forum e narrar ao vivo. Em fórum, eu perco as reações faciais, as impulsividades, os improvisos de última hora e a espontaneidade das ações dos personagens, mas em contrapartida eu ganho em desenvolvimento de imaginação, em detalhamento de ações e reações dos personagens. Ao vivo, eu tenho um teatro com um roteiro mutável, já em forum, eu tenho um livro sendo escrito o tempo inteiro.

Mas nessa busca, eu redescobri uma coisa. Redescobri um universo. Legend of the Five Rings.

Para quem não conhece, na minha opinião é uma das franquias mais bem armadas, estruturadas e extremamente fiel ao propósito de emular um Oriente Feudal rodeado de Samurais e com a estrutura lendária dos mitos do Extremo Oriente. É uma história maravilhosa, se eu pudesse, eu tentaria comprar tudo deles.

Pra início de conversa, é um jogo interativo. Principalmente com relação à vertente das Cartas Colecionáveis de Jogo, ou Trading Card Game, que é o ramo principal desse universo. Os vencedores de torneios, tanto grandes quanto pequenos, são responsáveis pelo andamento do universo em si, mudando a Guerra para um lado ou outro. Isto em si já seria powershow. Mas alie isso ao fato de existir um Cenário de Campanha para RPG de mesa, com uma riqueza de detalhes que rivaliza com cenários como Forgotten Realms ou Eberron (ambos para D&D), mas que por ser fora da disputa Wizards of the Coast vs. White Wolf, não teve muita repercursão aqui no Brasil.

Rokugan, a nação separada pela Guerra, também conhecida como o Império Esmeralda, é um lugar mítico. De um lado, as guerras feudais fazem com que os clãs se tornem inimigos em diversos momentos. Mas o verdadeiro inimigo... a força oculta que os Rokugani mais temem... as Shadowlands e seus habitantes, estão localizados no Sudoeste de Rokugan, onde os maiores terrores do oriente se localizam... Onis e outros espíritos malígnos, Bakemono (monstros) e seres inumanos, são as criaturas que mais são confrontadas pelos guerreiros de Rokugan, principalmente o clã Caranguejo, responsavel pela proteção da muralha que separa a nação das Shadowlands. A Mácula, a presença maligna além dessa fronteira, fornece um desafio a mais aos lutadores, que devem sempre escolher: A Honra ou a Queda.

Eu quero esse livro. Como quero. E vou dar um jeito de conseguir. E recomendo quem puder ler, tentar ler algum dos romances de Rokugan, ou ao menos tentar jogar uma das opções, os Cards ou o RPG de mesa, para que um novo universo faça parte de suas vidas... ah, eu sei que fará.

Até as garotas podem gostar de L5R... ou... os namorados delas... ou não.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Uma estrela que não pode brilhar


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Nome: Hypernova/Leon Bonham
Idade: 27 anos
Altura: 1.80m
Peso: Imensurável
Tipo de Personagem: Usina de Poder
Poderes: Até agora apresentou uma pequena gama de poderes, mas devido à natureza do mesmo, não se sabe ao certo até onde vai a extensão de sua força.
- Vôo
- Rajadas de luz, radiação e energia solar
- Manipulação de matéria e energia através de Fissão e Fusão Nuclear.
- Manipulação do próprio campo gravitacional e calor através da expansão ou retração de sua massa e suas reações nucleares internas, mas pode ocasionar rompimento na armadura de contenção.

Descrição:

Leon Bonham era um físico nuclear comum. No entanto, recebeu uma proposta irrecusável para qualquer cientista que se preze: trabalhar sem limites de recursos com o objetivo de desenvolver uma forma de aproveitamento total da energia solar como combustível e potencial elétrico. Era apenas mais um em uma equipe de engenheiros, físicos, químicos e biólogos, entre outros cientistas, mas recebia muito bem para isso.

Aparentemente, o projeto era governamental, recebia verbas teoricamente de diversas nações interessadas nesse tipo de energia, justamente para evitar a superestima no petróleo, e com isso um gasto enorme com um combustível não-renovável.

No entanto, por trás da face ambientalista do projeto, havia uma ambição gigantesca de seu líder, o magnata filantropo Lauro Schröder, nascido no Brasil, mas criado no Uruguai. Lauro queria que Montevidéu se tornasse a capital do futuro, a maior cidade do planeta. Com o estouro da Guerra contra a Corporação Dynamic, as maiores cidades do mundo foram bombardeadas, uma por uma, sem qualquer negociação, numa tentativa de tomar o controle mundial para comandar a Terra contra uma invasão alienígena que ocorreria 20 anos a frente, ou assim acreditavam os membros da Corporação. Lauro, prevendo o pior para a capital Uruguaia, direcionou o fluxo de energia solar acumulada para diversos mecanismos, que arrancaram partes da cidade junto com o chão, e jogou-as no espaço, pousando uma por uma na Lua.

Leon estava em uma dessas partes de Montevidéu. Mas justamente em uma das partes que não conseguiu escapar do raio da explosão de uma bomba nuclear lançada pela Corporação. Todas as pessoas naquela parte morreram, inclusive Leon, ou assim se pensava. Talvez pelo fato de ter sempre entrado em contato com a radiação solar, ou ainda pelo fato de algum tipo de mutação em sua genética, suas moléculas começaram a se reorganizar quando bombardeadas pela radiação solar natural no espaço, e ele mesmo se tornava uma estrela.

Entretanto, suas lembranças não haviam voltado e ele caíra na Terra sem qualquer noção do que era ou onde estava. Seu nervosismo o fez perder o controle do calor em seu corpo e também de sua gravidade e isto estava modificando toda cadeia climática e gravitacional da Terra, o que chamou a atenção de dois heróis, Kyleks e Caçador de Titânio, que juntos conseguiram conter a energia solar de Leon até que pudessem desenvolver um traje de contenção para ele. Assim que conseguiram, Leon recobrou parte de suas lembranças e agora usa seus poderes e seus conhecimentos para a causa do bem.



- Fim do Arquivo -

* imagem gerada através do site Fábrica de Heróis e editado com o Photofiltre Studio X.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Criatividade. Onde buscar?

Essa terça, um dia mais difícil para mim, eu resolvi tentar postar duas vezes. Neste primeiro post, eu vou abordar uma coisa interessante. A indignação ao criar um personagem, seja para RPG, seja para HQs ou onde quer que seja, e descobrir que seu personagem é "parecido" ou "igualzinho" ao personagem de "fulano" ou da "revista tal".

Lois Lane, essa mesma do Planeta Diário, um vez disse (em uma revista que não me lembro qual foi) que "todos os bons nomes já foram pegos" ao se referir a um novo herói em Metrópolis. De fato. Quando se cria um herói, seu nome pode significar uma parte enorme de seu conceito, por exemplo: Superman - acima dos homens (comuns), Iron Man - homem de ferro em contraste com debilidade de Tony Stark, The Hulk - um tríbulo brutal, um gigante irrefreável, Lanterna Verde - uma luz de esperança contra o mal, em referência ao fato de Alan Scott (o primeiro) ter se salvado graças à uma lanterna verde de trem e depois ter se tornado um herói graças a ela.

Então, quando procuramos um nome para nossos heróis, procuramos que ele seja icônico, do mesmo jeito que esses nomes citados sejam icônicos. Peguem o caso do Time Hiker (herói cujo perfil postei aqui recentemente). Ele é apenas o Caroneiro ou Mochileiro do Tempo agora. Ele não possui outro nome. E esse nome remete ao fato de que ele pega literalmente carona no fluxo temporal.

Mas uma coisa me deixa chateado. Muitos nomes que já cheguei a "inventar" já existiam na Marvel ou DC. Um desses nomes foi o "Novos Guerreiros" que foi o primeiro nome de equipe de herois que cheguei a utilizar nas minhas viagens imaginativas. New Warriors era uma serie de HQs da Marvel (nem sei se existe mais). Daí eu tive que passar a chamar este grupo de "Jovens Guerreiros". Hoje até nem uso tanto esse nome. No caso da cronologia do meu universo, ele teria sido usado por heróis na década de 40-50 (uma boa idéia para nosso projeto, Mateus e Gustavo).

Na mesma saga dos grupos de heróis, cheguei a pensar em Combatentes da Liberdade, mas esse foi inception purinho. Eu depois me lembrei da revista "Uncle Sam and the Freedom Fighters" e acabei trocando para Heróis da Liberdade (já este com teor mais moderno, nos anos 2000 na cronologia do meu universo). O que eu quero dizer é que realmente é muito difícil ser criativo e acabar não copiando acidentalmente algum tipo de nome.

Se isso é assim com nomes... imagine com poderes ou características, como eu falei lá em cima? É muito legal fazer uma homenagem, no entanto. Podemos dizer que Time Hiker é uma homenagem clara a dois herois de quadrinhos que eu sempre admirei: Waverider (no Brasil chamado BIZONHAMENTE de "Tempus") e Rip Hunter, ambos da DC Comics. Todos os dois são viajantes do tempo capazes de muitas proezas parecidas com o Time Hiker, e com suas limitações também.

Homenagens são interessantes, mas tente inovar. É muito divertido também, além de tornar seu personagem único. Mas que é difícil ter criatividade sem ser ridículo (nada de "Blue Panties" pelamordedeus) ah... isso é.